Vanusa de Matos Vieira Teixeira – 19/12/2024

Vanusa de Matos Vieira Teixeira

Tensões e Desafios da Participação Estudantil na Gestão Democrática Escolar: um estudo de caso em uma escola da rede estadual mineira

Orientadora: Rogéria Campos de Almeida Dutra
Membros da banca: Elisabeth Gonçalves de Souza   e Debora Cristina Alexandre Bastos e Monteiro de Carvalho

Data: 19/12/2024

Local: De forma não presencial,

Horário:14h

A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discutiu a participação das juventudes na Escola Estadual Aurora do Conhecimento (EEAC) . O objetivo geral deste trabalho foi analisar se e como a participação das juventudes ocorre no ambiente escolar. Os objetivos específicos são os seguintes: descrever quais são e como funcionam os espaços de participação e como os estudantes atuam nesses espaços, propor ações para a institucionalização dos espaços de participação e para a formação das juventudes de forma a promover a participação juvenil. Assim sendo, a questão que resume essa pesquisa é: como a equipe gestora da EEAC pode atuar para promover a participação dos estudantes no ambiente escolar? A pesquisa se baseia em uma abordagem qualitativa, por meio de observações, onde foi mantido um diário de campo; roda de conversa com líderes de turma; roda de conversa com estudantes do 9º ano integral; roda de conversa com professores; entrevista com especialista em educação básica e revisão bibliográfica sobre gestão democrática e a participação dos estudantes no ambiente escolar. O referencial teórico que subsidiou esse caso de gestão  foi Dayrell (2003, 2010,  2016, 2022) com os conceitos de sujeito social, juventudes e a escola como espaço de disputas, processos de exclusão escolar; Ferretti et al (2004), Silva (2022), Souza (2009), Costa, V. (2011) com a adoção da expressão “protagonismo juvenil” e a consequente responsabilização do jovem; Araújo (2009), Costa, A. (2000) e Machado e Goulart (2019) com a gestão democrática e os espaços de participação dos estudantes. A partir da análise dos dados coletados, foi possível identificar que, embora existam mecanismos e legislações que incentivam a participação juvenil, a efetividade desses espaços ainda é limitada. A pesquisa aponta que a disciplina e a falta de estímulo à participação dos jovens restringem a autonomia dos estudantes. Em resposta a essas limitações, foi proposto um Plano de Ação Educacional (PAE) com base na técnica 5W2H, visando fortalecer os espaços de participação de participação juvenil.