ÉDISON LUÍS DE OLIVEIRA PRETO – 23/07/2019

Nome do(a) aluno(a): ÉDISON LUÍS DE OLIVEIRA PRETO

Título da dissertação: FUNCIONAMENTO DA BANCA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DO CESEC DE IBIRITÉ/MG: UM DESAFIO À GESTÃO

Orientador(a):  Prof(a). Dr(a). Maria Isabel da Silva Azevedo Alvim

Membros da banca: Prof(a). Dr(a). Liamara Scortegagna e Prof(a). Dr(a). Patricia Rafaela Otoni Ribeiro

Data: 23/07/2019

Local: CAEd – Dom Orione

Horário: 14h

RESUMO: A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública (PPGP), do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discute possibilidades de otimização da logística de funcionamento da Banca Permanente de Avaliação (BPA) do CESEC de Ibirité/MG, que tem por finalidade a certificação dos candidatos ao Ensino Fundamental e Médio. O objetivo geral é compreender as possíveis influências da logística de realização da Banca na aprovação/reprovação dos candidatos, oferecendo no Plano de Ação Educacional (PAE) estratégias que visem ofertar um modelo de atendimento que venha proporcionar um maior número de vagas e um melhor esclarecimento sobre as avaliações, possibilitando uma melhora no nível de aprovações e diminuição de candidatos faltosos. Uma análise nos documentos da BPA abrangendo os anos de 2011 e 2018 foi feita. Os objetivos específicos são: descrever o processo atual de funcionamento da certificação pela BPA do CESEC de Ibirité; analisar os dados das bancas realizadas de 2011 a 2018, enfatizando as taxas de ausência e reprovação e pensar estratégias que possam compor um Plano de Ação Educacional com vistas a otimizar o processo de certificação pela Banca. O  capítulo 1 apresenta uma visão contextual sobre a EJA: sua fundamentação legal, aspectos relevantes da sua trajetória histórica e do seu desenvolvimento no país, trazendo também uma análise das certificações nacionais e sobretudo uma análise institucional sobre o CESEC de Ibirité e o processo de  certificação na BPA, no qual são observados a caracterização do espaço, a missão, os objetivos, a metodologia aplicada, a avaliação, o perfil dos atores inseridos no CESEC, com ênfase aos que trabalham na Banca. No capítulo 2, desenvolvemos a contextualização teórica sobre a certificação da EJA e o poder simbólico dos exames de certificação, finalizando com a proposta metodológica utilizamos uma pesquisa de abordagem qualitativa, e como instrumentos metodológicos uma entrevista coletiva com os professores da Banca, com a Auxiliar Técnica  Administrativa (ATB) que trabalha na Banca e com o vice-diretor e também a aplicação de um questionário semiestruturado aos candidatos. No capítulo 3, apresentamos ações como estruturação do espaço físico da escola, reformulação das avaliações, maior autonomia da Equipe da Banca, disponibilização de material didático através do site da Banca, marcação e desmarcação de avaliações via on-line, valorização dos atores educacionais, dia e horário das avaliações  mais compatíveis com o tempo do candidato. Essas percepções foram ratificadas pelos candidatos e pela Equipe da Banca, evidenciando visões semelhantes sobre a temática estudada.

Palavras-chave: Certificação de Jovens e Adultos; EJA; CESEC; Banca Permanente de Avaliação.