Gustavo Frederico Parreiras Pimenta – 25/03/2025

Gustavo Frederico Parreiras Pimenta

Discriminações no ambiente escolar: como a gestão pode atuar para promover a valorização da diversidade

Orientadora: Carolina Alves Magaldi
Membros da banca: Katiuscia Cristina Vargas Antunes e Debora Cristina Alexandre Bastos e Monteiro de Carvalho

Data: 25/03/2025

Local: De forma não presencial,

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Link da videochamada: https://meet.google.com/uni-bbyd-hmk

Horário: 16h

Esta dissertação aborda as discriminações ocorridas na Escola Estadual Cecília Meireles, localizada em Belo Horizonte.  A pesquisa tem a questão central como a gestão escolar pode reduzir posturas racistas, machistas e LGBTQIAPN+fóbicas, promovendo a valorização da diversidade? Partindo desse questionamento o trabalho possui como objetivo geral verificar como as discriminações ocorrem e são combatidas no ambiente escolar. Já os objetivos específicos são: a) descrever a postura da gestão escolar diante de casos de discriminações ocorridos no ambiente escolar, b) analisar se as posturas dos profissionais da instituição visam combater as ações discriminatórias de forma pontual ou ancorada em ferramentas metodológicas apropriadas em formação acadêmica ou continuada e c) propor estratégias a partir de ações de gestão que instrumentalizem ou aprimorem abordagens cotidianas, experimentadas por docentes e demais servidores visando a construção de um ambiente de paz e valorização da diversidade. A metodologia empregada neste estudo possui uma abordagem qualitativa. A pesquisa traz na introdução a descrição da instituição lócus do trabalho, no capítulo dois ela analisa as posturas discriminatórias ocorridas na escola e o marco legal relacionado ao tema em Minas Gerais e no Brasil, no capítulo três ela analisa as práticas didáticas e gestoras promotoras da diversidade no ambiente escolar dialogando com referências teóricas  de Almeida, Silva e Marques (2014), Bell Hooks (2015), (Colins, 2021), Gilberto Freyre (2006), Gomes (2013), (Junior e Maio, 2016), Luiz Alberto Oliveira Gonçalves (1985) Pocay (2011), Flavinês Rebolo, Peter Paul Pereira (2017), Pereira e Rebolo (2017) e Guimarães e Pereira (2019), Ana Carolina Reis Pereira, Áurea Maria Guimarães (2019), Mori, Porto e Wermuth (2021) e (Sodré, 2023) abordando temas como lei 10.639/03, 11.645/08, racismo estrutural, interseccionalidade e multiculturalismo. No capítulo quatro a pesquisa propõs a elaboração de um PAE ancorado na prática da Justiça Restaurativa para implementar o diálogo como estratégia de resolução de conflitos na instituição.