Carolina de Melo Etrusco Resende – 21/03/2025

Carolina de Melo Etrusco Resende

A garantia do acesso à aprendizagem aos alunos da zona rural: o caso da Escola Estadual Padre José Epifânio Gonçalves

Orientadora: Maria Cristina Drumond e Castro
Membros da banca: Ayra Lovisi Oliveira  e Sammy Cardozo Dias

Data: 21/03/2025

Local: De forma não presencial,

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Link da videochamada: https://meet.google.com/yff-vazo-ark

Horário: 14h

Esta pesquisa trata-se da dissertação desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública (PPGP), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O caso de gestão busca respostas para a seguinte questão: como a Escola Estadual Padre José Epifânio pode contribuir para a aprendizagem dos alunos infrequentes?, uma vez que a infrequência, principalmente dos alunos do campo, é um desafio enfrentado pela instituição, que apesar de ter sua sede no centro urbano é uma escola do campo, por possuir mais de cinquenta por cento de seus estudantes residentes na zona rural. O objetivo geral desse trabalho é analisar de qual maneira pode ser garantido o acesso a aprendizagem aos estudantes infrequentes da referida instituição. Os objetivos específicos da pesquisa são: descrever a Escola Estadual Padre José Epifânio Gonçalves e seu contexto de Educação do Campo, bem como a infrequência dos alunos da zona rural ao longo do ano letivo; analisar quais fatores afetam a aprendizagem dos alunos da Escola Estadual Padre José Epifânio Gonçalves e propor estratégias condizentes com a Educação do Campo que colaborem para que seja feita uma recomposição da aprendizagem aos discentes infrequentes ao longo do ano letivo. A metodologia adotada é de caráter qualitativo, constituída por diferentes etapas, como pesquisa documental, pesquisa bibliográfica e levantamento de dados através da realização de entrevistas semiestruturadas. Para embasamento teórico serão abordados, entre outros, temas que tratam da aprendizagem, da luta dos campesinos pelo direito à educação e do currículo que aborda as especificidades dos povos do campo, através da contribuição dos seguintes autores: Arroyo (2006), Freire (2019), Lima (2008 e 2013), Christóffoli (2006), Batista e Euclides (2020), Ribeiro (2010), Pimentel (2007), Santos (2009), Pereira e Werlang (2021), Díaz (2011), Tabile e Jacometo (2017) e Godoy e Ferrari (2011). O texto divide-se em quatro capítulos, que contemplam a descrição da escola e sua relação com a Educação do Campo, apresentação de um referencial teórico relacionado às temáticas do trabalho, metodologia, análise dos dados coletados e a proposição de um Plano de Ação.