A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado tem como foco a Meta 7 do Plano Municipal de Educação do município de Itamarati e seu alinhamento com o Plano Estadual de Educação do Amazonas. O objetivo deste trabalho é descrever e analisar as ações de planejamento para o desencadeamento das estratégias e analisar o alinhamento da Meta 7 entre os planos municipal de Itamarati e o Plano Estadual de Educação do Amazonas, em busca de melhoria na qualidade da educação, no primeiro segmento do ensino fundamental, além de propor ações que levem à melhoria do Ideb. O interesse por desenvolvê-lo se deve ao fato de o município, nos últimos anos, apresentar uma regressão na média do Ideb no 5º ano do ensino fundamental. Assumimos como hipótese que o Plano Municipal de Educação tenha sido elaborado de forma participativa e democrática. Como metodologia, utilizamos a pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com profissionais da educação, entre eles gestor, professores, técnicos da equipe de coordenação e um delegado que participou da conferência para aprovação do plano. Os problemas detectados na pesquisa foram, principalmente, a falta de formação para os profissionais da educação, dificuldades para análise e leitura dos indicadores educacionais, e ausência do instrumento de gestão democrática e participativa. Com isso, propomos um plano de ação que vise contribuir para com a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no município, visando às melhorias na qualidade da educação.
Ano: 2017
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA ESTADUAL THOMÉ FERREIRA SANTIAGO A PARTIR DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DO SADEAM
A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão pesquisado busca compreender os fatores que estão relacionados aos baixos resultados da Escola Estadual Thomé Ferreira Santiago, na disciplina de Língua Portuguesa nas avaliações do SADEAM, e tem como objetivo analisar a forma como a equipe pedagógica vem enfrentando os desafios de aprendizagem dessa disciplina a partir dos resultados da avaliação externa estadual do Amazonas. A pesquisa tem como recorte os anos de 2011 a 2014, período no qual a escola vem reduzindo seus índices, apresentando crescente número de alunos no nível abaixo do básico e redução do número de alunos nos níveis proficiente e avançado. A relevância da investigação se dá por ser Língua Portuguesa (LP), um componente curricular das avaliações externas do SADEAM e SAEB e devido à possibilidade de que o trabalho possa vir a contribuir com a gestão educacional no que diz respeito à percepção e ao enfrentamento de desafios de aprendizagem, possibilitando a melhoria nos resultados. Para tanto, utilizamos como metodologia as entrevistas semiestruturadas com professores de LP, professores de outras disciplinas e com a gestora da escola. O embasamento teórico foi construído a partir de cinco dimensões distintas da gestão: gestão escolar democrática e participativa, gestão de resultados, gestão pedagógica, gestão de projetos e gestão de currículo, contando com as idéias de Lück (2009), Burgos (2013), (FCC, 2012), Machado (2012), Vera Magalhães Ribeiro; Vanda Mendes Ribeiro e Joana Buarque de Gusmão, (2005), Leite (1996), Almeida (2001) e Moura e Barbosa (2006) que contribuíram com as reflexões acerca dos desafios enfrentados pela gestão para a melhoria nos resultados educacionais. Tivemos como achados a necessidade de formação para a equipe pedagógica em relação à interpretação dos resultados das avaliações externas, que incluímos como uma ação no Plano de Ação Educacional, possibilitando, assim, seu uso como instrumento de reflexão e melhoria nas práticas educacionais; a carência de revisão e atualização do PPP e a ausência de discussão sobre currículo escolar, tornando assim indispensável uma ação de reflexão e reformulação da proposta pedagógica e de atualização do PPP no PAE. Incluímos, ainda, ações que viabilizem e orientem o acompanhamento pedagógico e o monitoramento da efetivação dos planos de ensino, para assim contribuir com a superação dos desafios da gestão na permanente busca de melhoria na aprendizagem.
HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO – HTP IMPLEMENTADO PELA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO AMAZONAS – SEDUC: ESTUDO DE CASO EM DUAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE MANAUS – AM
A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). Este trabalho teve por objetivo analisar as dificuldades enfrentadas pelas equipes gestoras de duas escolas da Coordenadoria Distrital de Educação 7 (CDE7) no município de Manaus/AM na implementação e na organização do Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) dos professores. A pesquisa surgiu a partir da interferência e da discussão em torno do HTP, uma vez que muitas são as interpretações, as práticas e, consequentemente, os resultados dessas ações realizadas durante o período de seu cumprimento. Debruçamos sobre a descrição da estrutura organizacional, institucional e administrativa da Coordenadoria Distrital de Educação 7 e da Seduc/AM, abordando os temas relacionados ao trabalho da gestão escolar na organização do HTP, com ênfase na gestão democrática e participativa, no trabalho dos docentes no HTP e nos espaços e os tempos para a realização do HTP. Dessa forma, a partir das experiências e dos resultados alcançados nas escolas, através da atuação do gestor escolar, do apoio pedagógico e, ainda, da percepção dos professores acerca do HTP, foi possível evidenciar as limitações quanto à organização e ao direcionamento do HTP. O HTP é parte das políticas educacionais atuais – Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96, e Lei 11.738/08, conhecida como a Lei do Piso e Plano Nacional de Educação –, que credenciam aos professores em regência de classe um terço (1/3) de sua carga horária para as atividades extraclasse. A metodologia da presente pesquisa consistiu em analisar os documentos que regulamentam a implantação do HTP na rede de ensino do Amazonas e documentos de controle interno ou externo utilizados pelos gestores ou professores na organização do HTP. Também investigamos as opiniões dos professores, apoios pedagógicos e gestores das duas escolas, tendo como instrumento a aplicação de questionário e entrevistas semiestruturadas. Evidencia-se que a infraestrutura, os recursos materiais, os projetos, os planos educacionais e os recursos humanos são requisitos básicos para o bom desenvolvimento da educação, mas de nada adiantam quando não há envolvimento das pessoas que integram a gestão da escola na discussão e na decisão das prioridades, dos objetivos e das metas, bem como nas estratégias definidas e nos recursos disponibilizados. Assim, apresentaremos um plano de ação educacional que colabore com a gestão escolar quanto ao cumprimento do HTP, por entender que somente normativas e orientações não possibilitam a efetividade da implementação. Conforme pensamos, o HTP só poderá ser concretizado na escola a partir do momento em que a equipe gestora reconhecer, na gestão democrática e participativa, um meio para o desenvolvimento de um trabalho coletivo, voltado para discussão e reflexão de suas práticas e, assim, criar um ambiente propício para o debate e para decisões compartilhadas.
GESTÃO DO CONFLITO E CLIMA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO AMAZONAS
A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado propõe uma análise do processo de gestão dos conflitos escolares em uma escola do Estado do Amazonas, na qual os índices de registro em livros de ocorrência são percebidos em assimetria no período que compreendem os anos de 2011 e primeiro semestre de 2015. O objetivo desse trabalho é subsidiar novas propostas para melhorias do ambiente escolar, por meio de um processo de mediação eficiente nos conflitos intraescolares. Para isso é necessário o reconhecimento do perfil dos relacionamentos interpessoais ocorridos entre escola e comunidade tendo por base os relatos dos registros de enfrentamentos postos no livro de ocorrências escolar. Para tanto utilizamos a método de análise documental, na qual fizemos um recorte ficando com apenas dezesseis registros em maior evidência. Esses registros foram classificados conforme quadros produzidos e definidos a partir dos referenciais teóricos. A partir das classificações, foram verificados registros com relatos em comum estabelecendo três categorizações de análise: agressão verbal, agressão física e comportamento irregular. Para essa utilizamos uma revisão bibliográfica que teve por base as ideias de Chrispino (2007), Abramoway e Mancini (2008), Nascente, Luis e Fonseca (2015) e Fonseca Rodrigues e Antonio (2012) porque tratam especificamente de temas abordados nas análises como: indisciplina, violência e conflito escolar e como são percebidos nas formas de utilização dos livros de ocorrência. Diante das análises foi constatado que não ocorre um processo de mediação de conflitos no ambiente da escola em estudo e que os processos ocorridos em meio aos registros só provocam outros conflitos. Também foi verificado que teor dos registros é reduzido e não oferece subsídios suficientes para os processos de análise e mediação do conflito. Frente a isso foi proposto um Plano de Ação Educacional que traz quatro ações que visam sistematizar os registros de ocorrência através de um formulário específico para que viabilizem informações eficientes para a mediação. Dentre essas ações também será oferecida uma formação para o sujeito educacional que poderá exercer a função de mediador e uma roda de conversas com alunos e demais comunitários que os motivem a utilizar essa nova ferramenta.
A SUPERINTENDÊNCIA ESCOLAR NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO DO CEARÁ: PERSPECTIVAS E DESAFIOS
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS (SAEGO): INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA E PEDAGÓGICA DOS ITENS DE MATEMÁTICA.
A presente dissertação foi desenvolvida como parte de nossos trabalhos no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O caso de gestão discute de que forma o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), contratado pela Secretaria de Educação do Estado de Goiás, pode contribuir para, com base nas análises estatísticas e pedagógicas de itens de matemática do 3º ano do ensino médio, por ele realizadas, fornecer aos profissionais da educação goiana recomendações para que estes empreendam esforços no intuito de fortalecer os pontos fortes e corrigir possíveis fragilidades no ensino de Matemática. Em termos metodológicos, o estudo do desempenho dos alunos nos itens de Matemática é aqui realizado com base nos percentuais de acerto corrigidos dos itens e controlados pelo índice socioeconômico da população avaliada. Dessa forma, elencamos como tema desta dissertação a avaliação em larga escala; como objeto, os dados estatísticos do teste aplicado pelo Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (SAEGO), em 2014; e, como plano de ação, uma sugestão para a reestruturação do boletim pedagógico, tendo como meta a implementação de um mapa de aprendizagem de Matemática para o Ensino Médio.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA: O CASO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA EM UM ESTUDO DE CASO
A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discute os dilemas da terceirização regular de mão de obra no âmbito das IFES e, mais especificamente, na Universidade Federal de Juiz de Fora. Com efeito, a terceirização do trabalho desponta no cenário do serviço público como uma realidade em expansão e, no âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior, a presença massiva de trabalhadores terceirizados é consequência da franca expansão pela qual as IFES passaram nos últimos anos. Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem como importantes lacunas na sua fiscalização, fatores responsáveis pela precarização do trabalho, em virtude do comprometimento dos direitos adquiridos pelos trabalhadores e, consequentemente, o alarmante crescimento do número de ações judiciais que culminam na corresponsabilização da Universidade (in casu) por questões trabalhistas relacionadas a esses funcionários terceirizados, o que tem gerado prejuízos financeiros relevantes para a instituição. Nesse sentido, com base nos dados preliminarmente apurados, na pesquisa comparativa com outras universidades federais de Minas Gerais e nas discussões teóricas sobre contratos administrativos e mecanismos de controle interno, as soluções propostas constituirão um conjunto de medidas institucionais para a melhoria das condições de trabalho dos funcionários terceirizados e resguardo da Universidade em questões patrimoniais e jurídicas.
A POLÍTICA EDUCACIONAL DE CENTRALIZAÇÃO, RESPONSABILIZAÇÃO E AVALIAÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE OS DESAFIOS E DIFICULDADES DA ATUAÇÃO DOS AAGES NAS ESCOLAS DA REGIONAL METROPOLITANA III
A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão estudado discorre sobre as resistências à atual política educacional do estado do Rio de Janeiro, cujo foco recai sobre a centralização, a responsabilização e a instituição da GIDE (Gestão Integrada da Escola) como metodologia de gestão nas escolas, além da avaliação externa. As hipóteses desdobraram-se pelas resistências às diretrizes educacionais do estado do Rio de Janeiro observadas no cotidiano escolar, destacando a análise da GIDE e a atuação do AAGE (Agente de Acompanhamento de Gestão Escolar). A pesquisa está pautada em evidências de insatisfação ao planejamento estratégico instituído pela SEEDUC/RJ. Diante do exposto, delineou-se como objetivo geral deste trabalho é analisar as resistências à atual política educacional do estado do Rio de Janeiro e a atividade profissional dos AAGE no que se refere à atuação na GIDE (Gestão Integrada da Escola) e apontar possíveis melhorias nas ações realizadas por eles, garantindo, dessa forma, uma melhor qualidade de trabalho para estes profissionais. Pontuou-se, para tanto, os desafios no desenvolvimento de suas ações de acompanhamento junto às escolas e as novas diretrizes da função após o movimento de ocupações e greve nas escolas estaduais do Rio de Janeiro permeada pela grave crise financeira do estado no ano de 2016. A pesquisa teve como amostra a Regional Metropolitana III, que possui 20 AAGE. A pesquisa procurou retratar essa atuação a partir da efetivação das ações propostas pelo planejamento estratégico da rede estadual de educação, visto que estas delineiam uma nova prática do gestor e do AAGE ao instituir que o foco pedagógico deve ser o principal eixo de toda ação desenvolvida junto às escolas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a realização de entrevista semiestruturada, além da análise de documentos/ferramentas utilizadas na metodologia GIDE. A estratégia metodológica de análise das ferramentas busca auxiliar a na compreensão dos dados obtidos pelos instrumentos de pesquisa. O aporte teórico do estudo realizado está baseado em autores como Lück (2006), Godoy (2009), Guimarães (2004), Libâneo (2004), Wood Júnior e Caldas (1999). O plano de Ação proposto consiste em 5 ações que podem melhorar a qualidade do trabalho dos AAGE.
O ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS EGRESSOS DO MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). As primeiras iniciativas referentes à pós-graduação brasileira datam de meados dos anos 1930 através de algumas missões acadêmicas apoiadas por governos estrangeiros. Nos anos 1950 foram criados o CNPq e a CAPES, entidades que buscavam fortalecer e desenvolver a pós-graduação no país. Porém, apenas a partir do Parecer 977/65, conhecido como Parecer Sucupira que nossa pós-graduação passou a ser reconhecida. Dentro dessa evolução novas formas de ensino foram desenvolvidas e dentre elas destacamos os mestrados profissionais. Esses cursos fazem parte da história recente da pós-graduação nacional e representa uma nova proposta de ensino, uma alternativa à formação de professores-pesquisadores, com um formato voltado para a prática, aproximando a produção acadêmica e o mundo do trabalho, favorecendo o desenvolvimento econômico e social. Entretanto, assim como os demais cursos, para garantir a manutenção de sua qualidade e promover ações de melhorias contínuas, esses cursos também devem acompanhar de perto seus alunos egressos. Este estudo é capaz de demonstrar os efeitos e resultados na vida profissional e pessoal desses estudantes e das instituições que por ventura representem. É dentro desse contexto, e sabendo da importância e dos ganhos gerados com esse monitoramento, que o caso de gestão apresentado a seguir analisou e discutiu o acompanhamento dos alunos egressos do Programa de Pós-Graduação Profissional, Mestrado em Gestão e Avaliação da Educação Pública – PPGP/CAEd/UFJF. Os objetivos definidos para este estudo buscam analisar o acompanhamento dos alunos egressos realizado pelo PPGP, discutir a importância de um efetivo monitoramento desses alunos após sua participação no programa e também, estabelecer ações de intervenção e melhorias contínuas ligadas aos problemas detectados com a pesquisa aplicada. Entre essas questões estão o baixo número de alunos participantes na pesquisa, a sua baixa produção técnico/acadêmica e a inexistência de uma avaliação junto aos convênios participantes do PPGP. Assumimos como hipóteses a necessidade e a importância da validação de um efetivo sistema de acompanhamento de egressos capaz de identificar e fornecer informações para a construção de uma base de dados sólida com capacidade de subsidiar ações de melhorias futuras voltadas para o crescimento do curso e benefício dos próximos alunos. Para tanto, utilizaremos, como metodologia as pesquisas bibliográficas, a pesquisa qualitativa, a entrevista em profundidade e o estudo de caso e como instrumentos, além de todo material bibliográfico, faremos uso também de um questionário semiestruturado e de um roteiro de entrevista não estruturado.
ABSENTEÍSMO DOCENTE DECORRENTE DE ENFERMIDADES NA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS: UM ESTUDO DE CASO EM TRÊS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE MANAUS/AM
A presente pesquisa, desenvolvida no Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública (PPGP), da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAED/UFJF), apresenta o absenteísmo docente decorrente de enfermidades na rede pública do estado do Amazonas. Objetivamos responder à seguinte questão: quais fatores podem estar relacionados ao absenteísmo docente no Estado do Amazonas? Este estudo foi desenvolvido no Colégio Amazonense Dom Pedro II, na Escola Estadual Francisco das Chagas de Souza Albuquerque, e na Escola Estadual Frei Silvio Vagheggi, pertencentes à Coordenadoria Distrital de Educação 01 de Manaus, capital do Amazonas. Utilizamos como metodologia a pesquisa qualitativa, e como método de investigação o estudo de caso. Os instrumentos utilizados foram análise documental, entrevistas com o diretor de departamento da Seduc/AM, gestores escolares e professores. Ao final da pesquisa, concluímos a necessidade de aprofundar os conhecimentos dos gestores sobre a qualidade de vida do trabalho docente, e a necessidade de reorganização da escola para atender os alunos na ausência do professor. Diante do exposto, apresentamos um Plano de Ação Educacional com as seguintes propostas: (i) capacitação continuada para gestores escolares sobre a qualidade de vida do trabalho docente; (ii) ações colaborativas para manter o professor substituto na escola, caso haja continuidade da licença médica do professor efetivo; e (iii) organização da escola para atendimento às turmas na ausência do professor licenciado, caso não haja professor substituto.